Teve início na quinta-feira (22), o Curso Técnico em Eletrotécnica no Conjunto Penal de Itabuna, em parceria da Secretaria Estadual da Educação, Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), e empresa Socializa.
O curso, na modalidade Educação Profissional, terá duração de dois anos e meio, e terá a primeira turma mista do sistema prisional: reeducandos privados de liberdade estudarão ao lado de colaboradores da empresa Socializa que laboram na própria unidade. Essa é uma novidade revolucionária, que emite um forte sinal de que a Educação é caminho-chave para a ressocialização integrada.
A aposta da Socializa, empresa que administra o Conjunto Penal de Itabuna em cogestão com o Governo do Estado, é fomentar a educação como carro-chefe, agregada a atividades que desenvolvam habilidades para que no futuro pós-cárcere, o egresso possa desenvolver atividades econômicas e sejam capazes de prover seu próprio sustento, com dignidade e longe da criminalidade.
Por ser uma profissão de grande demanda no mercado, o curso Técnico em Eletrotécnica abre muitas portas de empregos em grandes, médias e pequenas empresas que necessitam de profissionais certificados em seus quadros. No caso dos egressos do Conjunto Penal de Itabuna, esses profissionais serão certificados com a chancela do Governo Estadual, o que confere ainda mais credibilidade ao diploma.
O curso faz parte da grade ofertada pelo Colégio Estadual Adonias Filho, que funciona como escola anexa no Conjunto Penal de Itabuna, e já oferece o ensino regular, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA, 6 e 7), correspondente ao ensino médio.
O secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, José Castro, celebrou o início das aulas, em um vídeo enviado para os estudantes. Veja abaixo.