Com a ameaça de desabastecimento de água potável no município de Itabuna a partir dessa quarta-feira (30), devido à falta dos produtos químicos para o tratamento da água bruta, uma grande mobilização foi realizada, o que resultou na solução de um problema que já aflige grande parte da população em virtude dos últimos protestos em nível nacional. A operação envolveu as três esferas administrativas – Estado, Emasa (Município) e Policia Rodoviária Federal (Governo Federal), além da iniciativa privada.
Começou com o pedido de apoio da direção da Emasa (Jader Guedes, presidente, e João Bitencurt, diretor técnico) ao gerente administrativo da Socializa, empresa de cogestão do (CPI), João Sobral, que acionou o diretor do Presidio de Itabuna, Capitão PM Adriano Valério Jácome da Silva. Este por sua vez, acionou em Salvador o Gabinete de Crises, onde estão mobilizadas todas as instituições do sistema de defesa social baiano com a participação de integrantes doSistema Prisional.
Ocorre que o presidio é um setor sensível, e a falta de água tratada poderia ocasionar diversos problemas, inclusive associados à segurança. “Mantive contato imediatamente com o gabinete de Crises do Governo Estadual, e solicitei escolta dos caminhões, o que fui de pronto atendido, com a escolta dos caminhões por viaturas da Policia Rodoviária Federal, e os produtos já chegaram à cidade, o que traz um grande alívio à sociedade de Itabuna, como também ao Conjunto Penal”.
De acordo com a Emasa, com a chegada dos produtos o tratamento da água voltará a ser normalizado, devendo o sistema voltar a funcionar plenamente nas próximas 24 horas, contanto a partir da manhã do dia 29. O abastecimento será normalizado após 48 horas.