Por mais que se tenha um secretário competente – pelo que fez no extremo-sul, Geraldo Magela poderia ter como resolver os problemas -, sem o comando único das verbas da secretaria não há mesmo como mudar muita coisa no caos que se instalou na saúde de Itabuna. Falta senso de responsabilidade pública à administração como um todo, especialmente numa área tão sensível, como a da saúde pública.
A última informação do fantasmômetro do Hospital de Base, por exemplo, é assustadora: seriam 72 cargos, indicados por vereadores diversos, que, no fim das contas, se transformam em (mais) 72 fantasmas na administração pública, especialmente direcionados para minar a Saúde.
“Quando algumas dessas pessoas aparecem no local de trabalho, vão para o computador brincar em joguinhos eletrônicos. Os cidadãos estão morrendo, e eles estão tirando a vaga de gente que poderia estar aqui, trabalhando de verdade. Por que não chama os concursados? Falta compromisso”, afirma uma fonte, de dentro do próprio Hblem.
Como foi dito acima, por mais que Magela tente contornar os problemas, jamais conseguirá, de fato, solucionar todos – nem os mais graves e urgentes. O secretário sequer tem a chave do cofre. É a típica história: um faz – ou tenta – e pelo menos dois desfazem. No caso do Hospital de Base, são 72 a atravancar o progresso.
E se a gestão fosse plena?