Às vesperas do início(?) da campanha eleitoral para prefeito, o município de Itabuna lança mão de mais uma arma para tentar trazer de volta, mesmo que a fórcepes, o Comando Único do SUS (gestão plena da saúde) para o controle da prefeitura.
Já tentou na base do ‘Zevedinho paz e amor’, da ameaça ao governo do estado, via fuxicos ao Ministério da Saúde e através de ação na justiça federal. Agora, a tentativa é criar na população um sentimento de responsabilidade e indignação, propondo um abaixo-assinado por meio de um tal Movimento SOS Saúde.
Se tivesse caminhado pela trilha convencional, o velho e bom fazer por merecer, a situação seria outra. Cuidando da atenção básica, demonstrando o pleno funcionamento em números e na satisfação da população, criaria as condições para que, mesmo sem vontade, o governo não tivesse outra saída, que não a devolução da gestão plena.
Saúde não é só o Hospital de Base. Aliás, a saúde não se resume aos “números” do Hospital de Base. E pensar que esse governo foi vendido, na campanha de 2008, como o governo do planejamento. Pensando bem, até que foi. O governo da “Secretaria do Planejamento”, se é que me faço entender.