A Divisão de Vigilância Epidemiológica (VIEPI) da Secretaria Municipal de Saúde iniciou na segunda-feira, 13, um novo Levantamento Rápido de Índice de Infestação Predial para o Aedes Aegypti (LIRAa) em Itabuna. O procedimento vai até sexta-feira, dia 17, mobilizando cerca de 120 Agentes de Combate às Endemias para visitas domiciliares em toda a cidade para a coleta de larvas. O resultado deverá ser divulgado até o dia 20.
Em junho passado foi realizado o último LIRAa, quando foi registrado 6,8% de infestação predial, um índice acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que preconiza 1%. A chefe da Divisão do Programa de Endemias da Prefeitura, Lucimar Santos Ribeiro, destaca a importância do levantamento para medir o índice de infestação do mosquito Aedes Aegypti.
A partir dos resultados, o trabalho será orientado para reforçar o controle e combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Lucimar informa que os profissionais da saúde seguem protocolos de segurança contra o Covid-19, a exemplo do uso de máscara e de álcool gel 70% e orienta os moradores a fazerem o mesmo. Os agentes são identificados pelo crachá, uniforme e mochila que com a logomarca da Secretaria Municipal de Saúde.
“É importante que as famílias recebam esses trabalhadores em suas casas, já que são os responsáveis por um levantamento indispensável para o controle e o combate do mosquito transmissor das arboviroses. O benefício é para toda a comunidade”, complementa a diretora da Vigilância em Saúde, Maristella Antunes.
Ela recorda que de janeiro a março deste ano foram registrados 110 casos de dengue no município, um índice alto. Diz ainda que a Prefeitura tem promovido ações permanentes, a exemplo de mutirões nos bairros de Itabuna para que o risco à saúde da população seja evitado.
Já o supervisor Clodoaldo Oliveira, que coordena as equipes de agentes, se junta ao apelo de Maristela. Ele diz que as famílias também podem continuar colaborando com o trabalho da Prefeitura, evitando reservatórios de água descobertos ou água parada em qualquer vasilhame.
“É importante eliminar os criadores, onde o mosquito deposita ovos que se transformam em larvas. Eles podem eclodir dando origem a um novo ciclo das arboviroses”, afirma Clodoaldo.