Uma professora de escola pública de Itabuna vem chamando a atenção, inovando sua relação de aprendizagem com os seus educandos, através de um projeto denominado “Problemas, Desafios e Potencialidades das Juventudes”, que completa, neste ano de 2023, 10 anos de existência.
O projeto foi criado pela professora de História e especialista em Educação Técnica e Profissionalizante, Nilmecy Santos Gonçalves, ex-secretária da Educação de Itabuna e ex-presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), atualmente lotada no Complexo Integrado de Educação Básica, Técnica e Profissionalizante (CIEBTEC) de Itabuna.
Pelo projeto, os estudantes são convidados a debates de diversos temas que permeiam seus cotidianos e que podem ser decisivos em seus futuros. Para tanto, propôs-se ciclos de palestras preparados com temas escolhidos pelos próprios estudantes, com abordagens organizadas por eles (utilizando as mais diversas linguagens às quais têm acesso) e com participações de profissionais como convidados especiais.
Essa primeira edição, no entanto, que sai do espaço escolar e ganha um cenário diferente, o Centro de Cultura Adonias Filho, convidando-se inclusive jovens de outras unidades e a sociedade civil a participar desta iniciativa para as atividades de culminância planejadas para esta quarta-feira, 08, às 7h, com palestras do músico Aldeni Ramos (fazendo a abertura); da Cabo PM Alexandra Rosa da Silva, falando sobre “O Sedutor Mundo das Drogas”; do fisiculturista Manuel do Carmo, trazendo o tema “Anabolizantes: A Ilusão de Um Corpo Perfeito”; e do Dr. Danillo Evaristo Leonardo, que irá conversar sobre “Os Jovens e os Transtornos Emocionais e Alimentares”. As atividades terão continuidade ainda na quinta e na sexta-feira, 09 e 10/11, sempre às 7h.
Além destes temas, o projeto envolve ainda abordagens como “Planejamento Familiar e Métodos Contraceptivos”, “ISTs Vivas e Ativas no Século XXI”, “Álcool e Direção”, “Inserção no Mercado de Trabalho”, “Sexualidade e Identidade de Gênero”, “Educação Financeira” e “Bullying”.
Para Gonçalves, “a parte mais interessante do projeto é que o conhecimento se constrói de maneira coletiva a partir de assuntos que os próprios estudantes propuseram. A partir de então, se iniciaram as pesquisas e convidamos pessoas especialistas nos temas para que as abordagens estivessem respaldadas pelo conhecimento compartilhado, trocado e manifestado em cada etapa”, indicou a professora.