Empresários (as) e lideranças de Itabuna e região, participaram da palestra que refletiu sobre a participação em Associações e Cooperativas – O Porquê das pessoas se filiarem, realizada nesta segunda-feira, 17, na sede da ACI. O encontro foi uma realização do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura – CMEC Itabuna, com o apoio do Sebrae.
O Professor Drº Raimundo Bonfim, especialista e pesquisador com pós-doutorado na área, apresentou o processo histórico, a evolução e os conceitos sobre cooperativismo e associativismo, bem como as atitudes cruciais para a manutenção de cada uma das organizações. De acordo com ele, “a participação é fundamental para o sucesso de uma associação ou cooperativa”.
Enquanto associação tem um foco mais amplo, que requer juntar, apoiar e unir, a cooperativa tem o foco mais específico em atividades econômicas e benefícios mútuos entre os membros. “Associação nasce de um sonho de querer resolver os problemas em comuns que estão afligindo as pessoas. Porém, sozinho não consegue resolver o problema, sendo fundamental, a participação, a gestão e a ação em conjunto”, explicou o professor.
Para a presidente do CMEC Itabuna, Wandressa Souza, a palestra foi um convite para a vivência ao associativismo na prática. Uma grande oportunidade para estreita as relações, desenvolver habilidades pessoais e unir esforços em prol de um objetivo em comum. “Que possamos nós unir e ampliar essa rede de contatos visando o desenvolvimento de todos”.
A coordenadora do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura – CMEC Bahia, Herriete Cedraz, falou que apoiar o associativismo feminino é lutar para permear nas instituições que são compostas só por homens. “Precisamos ter mulheres para fazer parte desses espaços. A presença das mulheres representa um braço a mais nas ações do associativismo”.
Ex-presidente e atual vice-presidente da ACI, o empresário Silvio Roberto parabenizou a iniciativa do CMEC, juntamente com o Sebrae, e compartilhou algumas vivências da ACI, fundada há 117 anos, e que iniciou de um sonho com o papel de resolver as demandas em comuns. Ele também destacou “o papel fundamental das mulheres que tem movimentado a ACI, engajando a participação cada vez maior do público feminino”.