Puxada pela APLB-Sindicato, uma paralisação na rede estadual, nessa quinta-feira (25), vai protestar contra o ‘enrolation’ do governo para pagar a reposição da URV. Todos os profissionais da Educação que entraram na rede estadual desde 1994 têm direito.

A paralisação tem o objetivo de alertar o governo para a luta dos servidores. A APLB já ganhou a ação em primeira instância (6ª Vara da Fazenda Pública, em Salvador) e deve levar também na segunda. O problema é que o governo do estado "não gosta" de pagar esse tipo de ação enquanto houver possibilidade de recursos.

Foi asim com César Borges, Paulo Souto e, agora, parece estar ocorrendo o mesmo fenômeno com Wagner. Um exemplo disso se deu com os servidores do Poder Judiciário, categoria que, assim como a turma do Legislativo, conseguiu ver a cor dessa grana.

Depois de vencer no Supremo Tribunal Federal (STF), os trabalhadores ligados ao Sinpojud ainda viram o então governador Paulo Souto simplesmente ignorar a sentença. Fizeram greve, Souto perdeu a eleição em 2006, e Jaques Wagner ‘aceitou’ pagar a conta – mas dividiu, em acordo com o sindicato, em 48 suaves prestações.

Outras ações que correm na Justiça são patrocinadas pelo Sindsaúde e pela Associação de Funcionários Públicos da Bahia – esta última, ao contrário da APLB, limitou os futuros benefícios a quem pagou a banca de advogados.