Profissionais da área da saúde da microrregião de Itabuna estão participando hoje, 25, entre 8 e 17 horas, na UniFTC de um treinamento promovido pelo Centro de Referência em Prevenção, Assistência e Tratamento à HIV/Aids e Hepatites (CERPAT) da Secretaria Municipal de Saúde sobre “Prevenção combinada com ênfase na PrEP – Profilaxia Pré Exposição HIV”. A medicação é prescrita para quem não possui o vírus da Aids.
A programação diversificada contou com explanações de profissionais da área, mas também de jovens que convivem com o HIV, a exemplo de Igor Rosa, coordenador na Bahia da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Convivendo com o HIV.
“Nossa Rede é apoiada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e foi fundada com a finalidade de acolher jovens que convivem com o vírus. Nos juntamos para falar de prevenção e de adesão ao tratamento. Eu mesmo descobri o HIV fazendo entrevista da PrEP”, explicou.
A subsecretária municipal de Saúde, Lânia Peixoto, ressaltou a importância de capacitar os profissionais que atuam na Atenção Primária para que sejam agentes multiplicadores do conhecimento. “Esse primeiro contato é muito importante para que possam estar preparados para dar o direcionamento correto”, pontua.
Já a coordenadora do CERPAT, Fernanda Barros, lembra que a proposta do Ministério da Saúde é que, por meio da PrEP, até 2030 sejam extintas as notificações de novos casos de HIV ou ao menos reduzidas de forma significativa.
Ela informou que o CERPAT atende pacientes de toda região sul do Estado. Entretanto, quando se fala em Itabuna há no momento conta com cerca de 1.300 pessoas em tratamento. “O serviço do CERPAT abrange 22 municípios, o que corresponde, no momento, a 2.500 pacientes em tratamento”, disse Fernanda acrescenta que somente neste ano 55 novos pacientes iniciaram o tratamento.
A enfermeira Marlene Vieira, de Itajuípe, comentou que por conta dessa atuação do CERPAT na difusão das informações, “o nosso dia a dia será muito facilitará porque seremos multiplicadores, além de termos mais segurança para direcionar o paciente com um pouco mais de assertividade”, concluiu.