O anúncio do nome do ex-prefeito Ubaldo Dantas (PMDB) como interessado na disputa pela prefeitura de Itabuna, foi o fato político dessa semana. Ubaldo reside em Salvador, é Conselheiro do Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) e leva, segundo informações do presidente do PMDB local, Renato Costa, uma vida relativamente tranquila. “Ele está em ótimas condições de saúde para enfrentar a turbulência de uma campanha política. Ainda não se declarou, mas é claro que seu nome altera bastante o tabuleiro sucessório”, afirma Renato Costa.
Veja outras opiniões do dirigente:
Como presidente do PMDB, como o senhor analisa essa possibilidade, de Ubaldo voltar ao cenário político-eleitoral, numa posição de disputa direta pela prefeitura de Itabuna?
Vejo a figura de Ubaldo Dantas como candidato a prefeito de Itabuna com muito otimismo e alegria. Ubaldo foi um ótimo prefeito. Podemos dizer o melhor que Itabuna teve nos últimos 25 anos. Ubaldo é um itabunense digno, honesto e de competência comprovada.
Ubaldo é o nome que o PMDB estava precisando para entrar de vez no debate sucessório em posição de protagonista?
O PMDB tem a honra de tê-lo como filiado, e estamos precisando de um candidato que tenha viabilidade eleitoral, que tenha competência como gestor público e integridade moral. Ubaldo preenche estes três requisitos.
De fora, as pessoas o analisam como um nome leve. Assim é também dentro do próprio PMDB? Ele teria o consenso interno?
É claro que dentro do PMDB também tem outras pré-candidaturas. Todas são legitimas, mas ninguém ignora a densidade que o nome de Ubaldo carrega. O PMDB tem em sua natureza o traço da pluralidade.
A repercussão da informação da volta de Ubaldo foi imediata, assim como as manifestações de apoio ao seu nome em sites da região e nas conversas particulares. O senhor já disse que não seria mais candidato. Ubaldo é a “bola da vez” do PMDB?
Sim, foi grande a repercussão, não somente em Itabuna, como em diversos municípios do Sul da Bahia. É um fato que altera bastante o tabuleiro sucessório para 2012. Ainda não está completamente decidido a aceitar esse desafio. Mas sei que terá ouvidos ao clamor dos itabunenses, a fim de vir para ajudar essa cidade a reencontrar-se com o desenvolvimento.