Com o objetivo de discutir a implementação do Novo Ensino Médio na Bahia, a Secretaria da Educação do Estado realiza, nestas terça e quarta-feira (16 e 17), às 8h30, no Colégio Estadual Modelo Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, mais uma formação sobre a temática. No encontro, estarão presentes representantes de 120 escolas-piloto dos Núcleos Territoriais de Educação de Itabuna (NTE 05), Teixeira de Freitas (NTE 07), Itapetinga (NTE 08), Jequié (NTE 22) e Eunápolis (NTE 27). A formação já foi realizada nos polos formativos de Seabra, Feira de Santana e Salvador.
Na formação serão discutidas questões como alinhamento da compreensão sobre o Novo Ensino Médio; atividades de trocas de experiências entre as escolas-piloto, oficinas para o mapeamento dos parceiros locais; e, também, discussões sobre a distribuição da carga horária entre formação geral (BNCC) e os itinerários formativos da rede estadual de ensino para a composição e materialização do Referencial Curricular do Estado da Bahia – etapa do Ensino Médio.
O Novo Ensino Médio será implementado a partir de 2020 até 2025 em todos os Estados e tem o objetivo de melhorar o desempenho dos estudantes, ofertando itinerários formativos por Área do Conhecimento, Integrados ou de Formação Profissional e Tecnológica. A medida atende à determinação do Governo Federal, por meio da Lei nº 13.415 de 2017, que altera alguns artigos da LDB, para a implementação do Novo Ensino Médio e cumprimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Uma das principais mudanças do Novo Ensino Médio diz respeito à participação ativa dos estudantes em todo o processo, seja por meio da escuta das suas demandas e interesses quanto da escolha dos itinerários formativos, com a possibilidade, inclusive, da oferta de unidades curriculares eletivas. Estas iniciativas têm como objetivo formar cidadãos autônomos, responsáveis e aptos a materializarem seus projetos de vida.
Na prática, parte da carga horária do currículo será destinada aos componentes curriculares propedêuticos e parte da carga horária será destinada aos novos pilares da aprendizagem, com unidades curriculares que estimulam a autonomia e o protagonismo estudantil, a exemplo de projetos de vida. Lembrando que todo o currículo precisa estar integrado com práticas pedagógicas que integrem teoria e rática, conhecimentos tradicionais e científicos, mediados por práticas pedagógicas que envolvam, ativamente, os estudantes.