Os servidores municipais e os agentes comunitários de saúde e agentes de controle de endemias resolveram partir para o ataque. Depois de serem engabelados por várias vezes, nas tentativas de negociação com da campanha salarial com a prefeitura, vão fazer uma grande caminhada, saindo do Jardim do Ó até o Centro Administrativo Firmino Alves. O ato será no próximo dia 1º de junho.
"Esse é nosso protesto contra o descaso e falta de interesse do executivo municipal, em negociar com seriedade a pauta de reivindicações conjunta dos trabalhadores", afirma a presidente do Sindserv, Karla Lúcia. A concentração está marcada para as 10 horas no Jardim do Ó e a caminhada terá início às 11 horas.
De acordo com os organizadores, estarão envolvidos no protesto todos os trabalhadores da administração direta e indireta da Prefeitura com apoio da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/Regional Sul da Bahia). A duas categorias, servidores e agentes de saúde, estão em plena campanha salarial e através de acordo com a PMI as negociações dos principais pontos da pauta se darão em mesa única com o Sindserv e o Sindiacs.
"Mesmo assim, o prefeito José Nilton Azevedo tem enrolado constantemente o comando de representação dos trabalhadores, quando marca reunião e não comparece e muito menos apresenta proposta para análise dos sindicatos", denuncia Roberto Santos, presidente do Sindiacs.
Os servidores estão pleiteando na campanha salarial reajuste salarial de 14,7% correspondentes a 5,1% de pendências da campanha salarial de 2009, mais 9,6% – índice de aumento do Salário Mínimo – deste ano. Os agentes comunitários de saúde ainda pleiteiam o pagamento dos salários de acordo com as verbas que são enviadas mensalmente pelo governo federal ao município, além de equipamentos de segurança e fardamento para os trabalhadores.
"Na verdade os servidores municipais aprovaram em assembléia deflagrar estado de greve contra o descaso da Prefeitura e as atividades poderão parar a qualquer momento", avalia Karla Lúcia, presidenta do Sindserv. Já os agentes comunitários de saúde e agentes de controle de endemias se dizem cansados de tanta enrolação por parte da administração municipal, que "até agora não teve a sensibilidade de apresentar uma contraproposta para os trabalhadores", reforça Roberto Santos SINDACS