





Polícia encerra mais duas festas tipo paredão na Bahia


Operação da Polícia Federal cumpre mandados contra fraudes na previdência; prejuízo estimado ultrapassa os R$ 30 milhões
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (23) uma operação, em conjunto com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que visa desarticular grupo criminoso que fraudava benefícios previdenciários em diversos estados do Brasil.
De acordo com a PF, a operação Senha Forte cumpre três mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária, expedidos pela Justiça da Bahia para as cidades de Guarulhos, Ferraz de Vasconcelos e São Paulo, todas no estado de São Paulo. Ainda segundo a PF, os alvos são pessoas que tinham por função arregimentar falsos dependentes/curadores nos estados.
O valor do prejuízo estimado com as fraudes supera R$ 31 milhões, relacionados a mais de 100 benefícios previdenciários suspeitos. A Pf destaca que esses números devem aumentar com o avançar das investigações.
Conforme apurado, o grupo criminoso promovia a inclusão fraudulenta de dependentes/curadores fictícios nos sistemas do INSS, para conseguir valores indevidos.
As investigações que culminaram na operação desta quarta-feira tiveram início com a prisão em flagrante de duas mulheres em Feira de Santana, cidade acerca de 100 quilômetros de Salvador, em maio de 2020, no momento em que tentavam sacar de forma fraudulenta cerca de R$ 80 mil referentes a um benefício manipulado.
Os envolvidos responderão por diversos crimes, dentre eles associação criminosa, estelionato previdenciário, inserção de dados falsos em sistemas de informações, dentre outros, com penas que, se somadas, podem chegar a mais de 30 anos de prisão. (Do G1)








Bahia: PRF, MP e Polícia Civil deflagram operação que investiga cartel entre empresas que prestam serviço para o Detran
Em ação conjunta, o Ministério Público da Bahia (MP-BA), a Polícia Rodoviária Federal na Bahia (PRF BA) e a Polícia Civil (PC BA) deflagraram na manhã de hoje (10) a operação “Cartel Forte” que investiga cartel entre empresas que prestam serviço de estampagem de placas veiculares para o DETRAN de Salvador, cumprindo mandados de prisões preventivas e de busca e apreensão no Município de Lauro de Freitas e na Capital Baiana, expedidos pela 2ª Vara Criminal Especializada da Comarca de Salvador – BA.
Os mandados estão sendo cumpridos na sede da Associação Baiana de Estampadores de Placas Veiculares, situada no Shopping da Bahia, e em empresas de fabricação e estampagem de placas veiculares que atuam no DETRAN de Salvador, bem como nas residências dos investigados. São investigadas nesta operação, além da Associação, mais 05 pessoas jurídicas e 07 pessoas físicas.
As investigações apontaram para a existência de esquema criminoso que se iniciou há mais de três décadas no DETRAN de Salvador, e que ainda persistia nos dias atuais. Segundo apurado, empresários do ramo de fabricação e estampagem de placas veiculares teriam se unido no sentido de formar um verdadeiro cartel, fazendo uso de várias empresas em nomes de laranjas e familiares.
Além disso, há indícios de que membros dessa organização criminosa teriam o costume de cobrar considerável quantia a empresários interessados em credenciar suas empresas no ramo de estampagem, além de alterar no sistema a escolha da empresa feita pelo consumidor no momento da compra, a fim de direcioná-la para as empresas participantes do conluio.
O prejuízo provocado pelo arranjo criminoso é inestimável à população, tendo em vista que aniquila a concorrência nesse tipo de serviço e o preço para a estampagem de placas acaba sendo tabelado pelo grupo.
A investigação apura a ocorrência dos crimes de formação de cartel, lavagem de dinheiro, associação criminosa, falsidade ideológica e fraude em licitações.
A Operação Cartel Forte foi assim batizada em razão da comum classificação de cartéis em cartel fraco ou cartel forte. Os cartéis fortes têm, como características primordiais, a exclusão de outros participantes no ramo e a transferência/rateio de ganhos entre os membros do esquema criminoso.






Comemoração com som alto e regada a drogas é encerrada pela Polícia
Som alto, bebidas alcoólicas e maconha faziam parte de um evento ilegal que aglomerava 25 jovens, em uma residência, na cidade de Lauro de Freitas. Guarnições da 52ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) encerraram a festa, na noite de sábado (2).
Os militares foram até o imóvel de número 12, na Rua Eraldo Barbosa, bairro de Pitangueiras, após denúncias anônimas de poluição sonora. Os PMs chegaram na casa, buzinaram e flagraram o grupo sem máscara e aglomerado, promovendo a festa.
Dentro do imóvel, as guarnições apreenderam três porções de maconha, R$ 3 mil em espécie e um celular. O evento foi finalizado e três pessoas conduzidas até a 23ª Delegacia Territorial (DT) de Lauro de Freitas.








Suspeito de estuprar criança se apresenta à polícia; delegado diz que homem afirmou ter ‘fascínio por pedofilia’
O dono de barraca de praia suspeito de estuprar um menino de 10 anos, no distrito de Guaibim, em Valença, baixo-sul da Bahia, se apresentou à polícia ontem (11), na companhia de um advogado. De acordo com o delegado José Raimundo Neri Pinto, o homem disse ser doente, ter “fascínio por pedofilia” e que necessita de ajuda.
Ele estava desaparecido desde domingo (8), quando teria cometido a violência, dentro do próprio estabelecimento comercial.
Depois de ser ouvido na delegacia, ele foi liberado porque não havia mais flagrante. O delegado informou que o caso segue sob investigação, e o homem deve responder por crime de estupro de vulnerável.
A vítima e familiares foram ouvidos, e foram expedidas guias de exames de lesões corporais. Não foi divulgado o teor dos depoimentos.
População incendiou barraca do suspeito
Ainda no domingo, após o crime, moradores da região incendiaram o estabelecimento comercial do suspeito. O delegado José Raimundo Neri Pinto disse que ainda está apurando a autoria do ataque ao imóvel.
Na terça-feira (10), moradores de Guaibim realizaram um protesto, cobrando a prisão do suspeito. Os manifestantes bloquearam os dois acessos da avenida principal, que dá acesso à região das praias, montaram barricadas e incendiaram objetos, impedindo a passagem de veículos.
De acordo com a Polícia Militar, o protesto teve início às 7h30 e foi encerrada por volta das 10h, quando o trânsito foi liberado. (Com informações do G1)








Polícia procura homem que espancou mulher com vários socos no rosto em Ilhéus
A Polícia Civil de Ilhéus investiga um vídeo que circula nas redes sociais onde um homem agride uma mulher com socos.
O suspeito foi identificado como Carlos Samuel Freitas Costa Filho. Segundo informações da delegada titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), Márcia Rezende, ele é procurado por policiais.
De acordo com Márcia Rezende, ainda não há informações sobre a data do crime, que aconteceu no bairro Nelson Costa, zona sul de Ilhéus. A vítima não registrou boletim de ocorrência. Não há detalhes sobre a relação dela com o autor.
O vídeo começou a circular nas redes sociais ontem (14). A delegada informou que Carlos Samuel tem outros oito registros na Deam, por agressão a mulheres. Ele também já foi preso por outros crimes, que não foram divulgados.
Imagens gravadas por um morador mostram o agressor e a vítima próximos de um carro, na frente de uma casa. A mulher pede diversas vezes para que o homem deixe o local.
Durante o vídeo, o homem fala com a pessoa que está gravando a imagem e chama ele para briga.
“Cadê o homem que você disse que vai descer? Cadê ele? Manda ele descer que eu quero ver”.
A vítima pede para que o homem não desça e diz que ele não está armado. “Desça não moço, ele não tem nada. É um Zé ruela, não tem nada”.
Logo depois, ela volta a pedir para que o agressor deixe o local, mas não é atendida.
Ele, então, a agride com uma sequência de murros no rosto. Até a última publicação desta reportagem, o suspeito não havia sido encontrado.(Com informações do G1)





Imóveis usados por traficantes são alvos de operação das polícias Civil e Militar
Imóveis usados por traficantes de drogas, em Itatim, município distante 208 km da capital baiana, foram alvos de uma operação para cumprimentos de mandados de busca e apreensão. Equipes das polícias Civil e Militar, na manhã desta quarta-feira (12), apreenderam nos locais armas, munições, porções de drogas e dinheiro em espécie.
As forças de segurança estadual foram até seis casas, nos bairros Conqueiro, Portelinha e Dois de Julho, mapeadas como ponto de venda e armazenamento de entorpecentes. Nos locais foram apreendidos duas espingardas, munições, porções de maconha e cocaína, celulares e 2,8 mil reais em espécie. Um suspeito acabou preso em flagrante.
Participaram da operação equipes da 12ª Coorpin (Itaberaba), das Delegacias Territoriais de Itatim, Iaçu, Ipírá e Mundo Novo, do CPR Chapada, do 11º BPM (Itaberaba), da Cipe e da Rondesp Chapada.








Polícia desmonta esquema de tráfico através do Sedex
A Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) de Vitória da Conquista desarticulou, no final da tarde de terça-feira (11), um esquema de recebimento de drogas, através do serviço de Sedex dos Correios. Um traficante acabou preso em flagrante e pacotes com 5 kg de maconha foram apreendidos.
Investigadores da DTE/Conquista, com apoio dos Correios, receberam a denúncia e passaram a monitorar a quadrilha. O criminoso, morador do bairro Vila Serrana, confessou que recebia, há pelo menos cinco meses, os entorpecentes, enviados da cidade de Curitiba, capital do Paraná.
“A criminalidade muda sua forma de agir, mas a polícia está sempre atenta. Sabemos que outros criminosos também recebiam esses materiais e estamos agora trabalhando para identificá-los”, explicou o titular da DTE/Vitória da Conquista, delegado Neuberto Costa Souza.
Ele informou ainda que o traficante preso, após depoimentos, foi encaminhado para o sistema prisional.








Bahia: Tribunal de Justiça declara ilegal greve da Polícia Civil e do DPT
Em decisão proferida ontem (10), o desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), José Cícero Landin Neto, declarou a ilegalidade da greve e da operação padrão dos servidores da Polícia Civil e do Departamento de Polícia Técnica, que seria deflagrada nesta terça-feira (11), por 24 horas. O magistrado determinou a realização de trabalho regular dos membros das categorias, sob pena de multa diária de R$ 30 mil, em caso descumprimento.
“A deflagração do movimento grevista pelos Sindicatos e Associações rés, reveste-se de ilegalidade, ante a vedação constitucional e firme entendimento do Superior Tribunal Federal (STF). Os referidos pleitos da categoria, na forma do entendimento do STF, deverão ser dirimidos na forma do art. 165, do CPC”, explicou o desembargador.
A ação
Ação Coletiva Declaratória de Ilegalidade de Greve foi proposta pelo Estado da Bahia, através da Procuradoria Geral do Estado (PGE), contra o Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (Sindpoc); Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado da Bahia (Adpeb); Associação dos Escrivães de Polícia do Estado da Bahia (Aepeb); Associação dos Investigadores de Policia Civil do Estado da Bahia; Sindicato dos Peritos Técnicos do Estado da Bahia (Sindpep) e Associação do Movimento Unificado dos Policiais Civis da Bahia (Unipol-Ba).
A PGE informou que as associações e sindicatos mencionados deliberaram, após assembleia geral extraordinária ocorrida no dia 5 de agosto de 2020, pela deflagração de que greve por 24 horas no dia 11 de agosto do mesmo ano, e que a decisão de deflagração teria resultado de suposta ausência de protocolo de biossegurança para prevenção da Covid-19, suposta proibição dos testes nas unidades policiais e percepção do adicional de insalubridade.
“Os danos para a segurança pública e as violações a direitos fundamentais serão levados a extremos com a paralisação das atividades dos servidores da Polícia Civil e do Departamento de Polícia Técnica, não sendo admissível sequer a chamada operação padrão, que nada mais é do que uma greve mitigada ,com desatendimento de demandas e o retardamento do exercício de atribuições funcionais, como tem reconhecido a jurisprudência pátria”, argumentou a Procuradoria.




