De combativo deputado, ‘cavaleiro da esperança’ do funcionalismo público, o hoje prefeito de Salvador, João Henrique, amarga os piores momentos de sua carreira política. Defenestrado pelo seu ex-partido, o PMDB, JH virou alvo fácil de protestos dos servidores municipais que um dia já tiveram nele o exemplo do parlamentar atuante.
Deu até no UOL (acesse aqui). O prefeito se viu acuado na Câmara de Vereadores, na tarde de ontem, por servidores de diversas categorias, e até usou – quem diria – da truculência da Guarda Municipal para retaliar os manifestantes.
Sem o abrigo do PMDB, para onde irá João Henrique? Há quem diga que estaria muito bem acolhido se pousasse no ninho do DEM, ao lado de ACM Neto. Não importa para onde vá. O certo é que o prefeito vive, a dois anos do fim de seu segundo mandato, um fim melancólico de seus dias na prefeitura.
Salvador também se ressente desse revés da personalidade política de João Henrique. A cidade está envelhecida, abatida. A cara do gestor, nesses dias de pouca luz.