Rosivaldo Pinheiro
Celebramos hoje o último dia do ano de 2010. Durante esse período tivemos alegrias, tristezas, frustrações, decepções, derrotas e vitórias. Perdemos algum amigo ou parente, mas também celebramos a chegada de algum recém nascido. Todos esses sentimentos estão diretamente ligados ao ciclo da vida humana e até mesmo a morte faz parte desse contexto.
Caberá a cada um de nós entender a ação da mão de Deus e valorizar aquilo que nos fará fortes e vencedores ou, simplesmente, caracterizar aqueles que se comportarão como derrotados e invocaram sempre as mazelas e dores acumuladas ao longo dessa caminhada.
Hoje, sempre será mais um dia para agradecermos as conquistas. Para rever atitudes, corrigir rumos, planejar novos objetivos, fixar metas e traçar estratégias para alcançá-las.
Amanhã começaremos um novo momento, será o primeiro dia de um novo ano e ano-novo só será novo se conseguirmos mudar nossas atitudes diante da vida, pois do contrário estaremos preso ao “cárcere da emoção” e nesse contexto nada mudará.
Seja firme, entenda que a diferença entre vencedores e vencidos estará sempre na forma com que cada pessoa enfrenta os desafios cotidianos do seu caminhar.
Não devemos encontrar culpados para os nossos problemas, mas devemos entender que todos nós somos responsáveis por tudo que nos acontece e que só com o exercício da humildade e do perdão conseguiremos evoluir enquanto ser humano.
Saibamos também que o homem com sua magnitude e inteligência fraciona a contagem do tempo determinando a periodicidade anual tornando, assim, mais leve o peso dos dias. Contudo, o relógio do tempo não para e acrescenta esta fração anual ao somatório das décadas, dos séculos. Sem percebemos construiremos ano a ano os milênios da existência humana na terra, portanto, nossas atitudes de hoje definirão o ambiente que deixaremos no futuro para os próximos habitantes do planeta.
Que o ano de 2011 permita que vençamos as adversidades encontradas no caminho. Que possamos valorizar e respeitar a vida , que possamos adotar sempre postura de lucidez diante das contrariedades.
Saibamos sermos autores da nossa história e não vítimas dela. Procuremos entender os outros além da cortina dos comportamentos. Precisamos aprender a reciclar as nossas emoções, dando sentido novo a tudo aquilo que nos perturba.
Sejamos felizes, afinal, a felicidade só será plena se cada um de nós entendermos a nossa pequenez enquanto individuo e a nossa grandeza enquanto membro da civilização humana.
Adeus ano velho e feliz Ano Novo!
Rosivaldo Pinheiro é economista e pós-graduado em gestão de cidades