Por Arnold Coelho
Começo esse texto buscando palavras e adjetivos para tentar descrever o quanto foi legal a nossa Caminhada Noturna na Montanha Mágica. Eu já sabia que seria diferente e que teríamos riscos. A questão é que o fator noite mexeu com os aventureiros e, dos 34 inscritos, 29 compareceram e criaram um clima favorável para que a caminhada desse certo e fosse prazerosa. É importante dizer que também foi cansativa, desgastante e bruta, e que todos buscaram os “seus limites” para realizar essa aventura noturna que com certeza carregaremos para nossas vidas.
Nos reunimos no Calçadão Dagmar Pinto às 2 horas e partimos animados rumo à montanha mágica. Foram quase três horas caminhando, até a noite se despedir, abrindo espaço para o dia e o seu astro rei (sol). Passamos pela Tupã no “breu da noite” e chegamos na fazenda de Abel ainda no escuro. O dia começou a “chegar” quando passamos pela fazenda de Ana Gama e os primeiros aventureiros conseguiram “pegar” imagens do nascer do sol no topo da montanha, na fazenda de Rui.
Chegamos às 5h30 ao destino, nos hidratamos e nos alimentamos e depois das tradicionais selfies e registros em vídeos e fotos, teve o momento de contemplação, meditação e agradecimento ao nosso Bom Deus. Na sequência nós descemos a serra pelo lado leste, sentido Gouvêia, de onde pegamos um ramal e descemos a Baixa da Égua, até o ramal de Crispim (próximo a represa da Tupã). De lá descemos o trecho de montanha e voltamos para casa, depois de cerca de oito horas de caminhada.
Na chegada aconteceu a tradicional selfie para os aventureiros exaustos e satisfeitos por terem completado o percurso. Por último surgiu a famosa pergunta: “Quando será a próxima caminhada?