Na semana passada, o diretor-geral da Ceplac, Juvenal Maynart, foi recebido pelo secretário estadual das Relações Institucionais da Bahia, Josias Gomes. Na conversa, Maynart atualizou o governo do estado sobre o novo modelo de inserção produtiva nas áreas de mata atlântica (na verdade, roças de cacau no sistema cabruca), a partir da nova Lei Ambiental da Bahia, regulamentada pelo Decreto da Cabruca (que instituiu a Portaria 10.225/2015), publicado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Mas a discussão envolveu também o projeto administrativo que o diretor está formatando para o órgão do Ministério da Agricultura. “Discutimos temas como a inserção produtiva nos dois principais biomas florestais do Brasil – Mata Atlântica e Floresta Amazônica -, a partir das plataformas digitais Gigasul, da Bahia, e da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI)”, destaca Maynart. Também participaram da reunião o assessor da área administrativa da Ceplac, Jackson Moreira, e o assessor da Serin, Martiniano Costa.
Como se vê, a nova Ceplac proposta por Juvenal Maynart, com apoio da UFSB, nascerá sob o signo da Tecnologia da Informação e Comunicação. Se não vingar a partir dessas novas segundas bases, o problema só poderá ser genético: estará em seu DNA coronelista, enriquecido com genes sessenquatenários e descendentes. Se não der certo, estará de braços abertos – para um abraço de urso – a própria UFSB.
Por tudo isso, cresce a percepção que essa é a última chance para a Ceplac.