A campanha, que se estenderá até o dia 23 de setembro, tem como principal objetivo eliminar os casos de raiva humana, oriundos da raiva canina e felina. A meta é vacinar no mínimo 80% da população animal.
De acordo com dados do Grupo de Trabalho de Raiva da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), o registro do último caso de raiva humana na Bahia foi em 2004, em Salvador. Esse ano, até agora, foram diagnosticados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), 30 casos de raiva animal em outras espécies, como bovinos, raposa e morcegos. No ano passado, foram registrados cinco cães positivos, sendo três na Região Metropolitana de Salvador, um em Ribeira do Pombal e um na região de Juazeiro.
Para alcançar a meta proposta, as vacinas estarão sendo disponibilizadas nas unidades de saúde dos municípios, nas zonas urbanas, e também casa a casa ou em postos móveis em ruas, bairros e nas zonas rurais.
Técnicos do GT-Raiva advertem que a vacinação é indiscriminada e que deverão ser vacinados todos os cães e gatos a partir de um mês de idade, independente do estado vacinal anterior. Todos os cães e gatos primovacinados (primeira dose) devem tomar um reforço vacinal com 30 dias.
A coordenação da campanha avisa que micos, sagüis e outras espécies animais não devem ser imunizados com esta vacina, e que somente o responsável ou proprietário deve segurar o animal para ser vacinado. É importante também que crianças não levem os animais ao posto de vacinação, não sejam utilizadas cordas e enforcadores e que após a aplicação da vacina o animal seja alimentado e tome água fresca e limpa. Outra recomendação é com relação ao cartão de vacinação, que deve ser guardado pelo proprietário do animal e apresentado durante a vacinação.
Com informações do Portal Sesab