O Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, porta aberta para pacientes de mais de 120 municípios, enfrenta dificuldade com macas e cadeiras de rodas para todos. A situação foi relatada por vereadores na segunda-feira (03). Tudo começou quando o edil Israel Cardoso (Agir) apresentou projeto para que a unidade não mais retivesse macas do Samu. “Pode deixar de salvar vidas por falta de maca”, alertou Israel.
Foi quando edis como Cosme Resolve (PMN), Gilson da Oficina (PL), Kaiá da Saúde (Avante) e Ronaldão (PL) citaram a dificuldade enfrentada pelo hospital itabunense. A demora para devolver a maca do Samu, na maioria das vezes, é pela falta do equipamento na unidade. Constatando que a maior parte dos pacientes vem de cidades vizinhas, Ronaldão reforçou o apelo para que tais cidades façam articulações para também dar suporte ao Base.
“É porta aberta para a região, mas tem prefeito, vice, secretário dessas cidades que nunca vão no Hospital de Base. Se for olhar, 70% dos pacientes são de fora. Falta cadeira de rodas, maca, lençol”, alfinetou o vereador, que acompanha há anos a situação aqui relatada.
“Se está faltando maca, tem que levar o paciente na ‘cacunda’?”, questionou Cosme. “Tem que lutar para colocar mais macas”, completou Kaiá”. “Eu, que acompanho as periferias, vejo: “falta cadeira de rodas no Base”, sinalizou Gilson.