Os vigilantes que prestam serviço para a Universidade Federal da Bahia (UFBA) iniciaram, na manhã desta terça-feira (27), uma greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada nesta manhã, durante assembleia realizada na portaria do campus de Ondina.
Segundo a categoria, a UFBA possui uma dívida de R$ 15 milhões com a empresa que detém o contrato de terceirização dos cerca de 380 vigilantes.
O Sindicato dos Vigilantes (Sindivigilantes) informou que a empresa garantiu os salários deste mês, mas informou que não terá como arcar com o próximo pagamento. Com isso, a categoria a provou a greve e reivindica que a UFBA pague os salários diretamente aos vigilantes.
A reportagem entrou em contato com a UFBA, que ficou de se posicionar sobre o caso.
Semana passada
Na quinta-feira (22), os vigilantes já havia feito uma paralisação de 24h, por conta da situação. Na ocasião, através de nota, a universidade informou que mantinha diálogo com o sindicato da categoria e com a empresa responsável pela contratação dos vigilantes, na busca de alternativas para reduzir as pendências financeiras.
Na última semana, as aulas noturnas foram suspensas, por conta da paralisação dos vigilantes. Ainda não há informações se o mesmo ocorrerá nesta terça (27).
Ainda na nota da última semana passada, a UFBA disse que a grave situação orçamentária atravessada pela universidade e causada pela defasagem da dotação acumulada nos últimos cinco anos, do contingenciamento de recursos e do bloqueio de 30% de seu orçamento pelo Ministério da Educação. A instituição informou ainda que esse quadro vem impedindo a instituição de manter em dia pagamentos a seus fornecedores e que a Reitoria tem buscado solucionar através de diálogo com o Ministério. (Com informações do G1)